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segunda-feira, 23 de julho de 2007

Presos suspeitos de matar tenente e ex-aspirante da Polícia Militar


O trabalho conjunto entre a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Ministério Público e o Poder Judiciário levou à prisão de três acusados da morte de um tenente e de um ex-oficial da PM. Nelson Francisco Carvalho, 39 anos, o irmão dele, Nilson Gomes de Carvalho, 22, e Luiz Carlos de Lima Tiepo, 23, são apontados como autores da morte do tenente Eduardo Moreira da Silva e do ex-aspirante a oficial Israel Voss.

A polícia trabalha com a hipótese de participação de mais pessoas no crime. “Ainda não fechamos o nosso quebra-cabeça, mas posso garantir que estamos bem perto disso”, afirmou o tenente-coronel Marcos Teodoro Scheremeta, comandante do 17.º Batalhão da PM, onde o tenente Eduardo trabalhava. Também para o superintendente da delegacia da Polícia Civil em São José dos Pinhais, Altair Ferreira, a solução completa do caso está bem próxima.

“Já sabemos o local onde os dois foram mortos, quem os matou e como levaram os corpos. Falta chegar até ao receptador da caminhonete para saber se não há mais pessoas envolvidas diretamente com as mortes”, disse Ferreira. Ele explicou que a partir da identificação do Nelson Carvalho foi possível chegar aos outros dois. Com exceção de Luiz Tiepo, que nega o crime, Nelson e Nilson afirmaram que não mataram o tenente e o ex-PM, mas que ajudaram a levar os corpos.

Nelson é o dono do bar em que as vítimas foram mortas a tiros, dentro de um quarto, onde eram mantidas refém. Depois, firam levadas para uma estrada secundária no carro de Nelson. O veículo, com manchas de sangue, foi apreendido. Luiz Tiepo seria o autor dos disparos, de acordo com Nilson Carvalho, responsável por entregar a caminhonete roubada das vítimas ao receptador. Ele conta que rendeu as vítimas, junto com Tiepo e depois levou-as para o cativeiro.

Prisão – Nilson e Luiz Tiepo foram presos em Matinhos, no litoral, na madrugada desta segunda-feira (23) com um revólver e pedras de crack. Nelson foi preso em São José dos Pinhais. Peritos estiveram no local das mortes e constataram marcas de luta corporal, sangue e marcas de tiros nas paredes. O quarto que era chamado de cativeiro pela polícia pode ter sido usado para outros crimes, segundo a perita Jussara Joeckel, do Instituto de Criminalística.

De acordo com o que a polícia apurou, Luiz Tiepo iria ficar com eles no cativeiro até que a caminhonete de Voss fosse entregue ao receptador. A Ranger prata, de cabine dupla e carroceria estendida, ainda não foi localizada. “Mas o Voss reagiu e daí ele e o tenente Eduardo foram mortos”, disse Altair. Nilson Carvalho confirmou que quando chegou ao local eles já tinham sido assassinados.

Conforme o relato de Nilson na delegacia, nada foi planejado e eles não sabiam que os ocupantes da caminhonete que roubaram eram um tenente e um ex-policial militar. Mas uma linha de investigação seguida pela polícia mostra que Luiz Tiepo teria reconhecido o tenente Eduardo, que já o tinha prendido em outra oportunidade. As mortes aconteceram entre a noite e a madrugada de quinta-feira (26) e sexta-feira (27) da semana passada. Os corpos foram encontrados na Estrada da Roseira, em São José dos Pinhais.
fonte: agência de noticias do estado do Paraná.

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